- Por que você parou de escrever?
Alguns segundos bastam para eu perceber que não havia resposta em meio aos meus registros mentais. O fato é que sentia falta, como se sente daquele doce que basta experimentar uma vez para não mais esquecê-lo o gosto. Gosto do gosto de escrever, e é um gostar sem justificativas.
Hoje, escolhi escrever. Hoje, essa pergunta, aparentemente
simples, me chegou como um convite. E cá estou eu, revisitando os lugares
secretos da minha imaginação. Hoje, que na verdade ainda é parte de um ontem
não interrompido, é sem dúvida um dia para celebrar! Minha festa será então com as
palavras, que tem se tornado mais sinceras, à medida que cruzo com almas amigas
cheias de cuidado e largas em paciência com as minhas antigas e enferrujadas fugas.
Não estou voltando a escrever, nem sei de onde parei para que pudesse retomar. Hoje, eu quero reaprender a junção das palavras. Entendi que elas – palavras com as quais brinco – serão tão melhores quando chegarem de surpresa, das mãos daqueles que dançam ciranda comigo.
Não estou voltando a escrever, nem sei de onde parei para que pudesse retomar. Hoje, eu quero reaprender a junção das palavras. Entendi que elas – palavras com as quais brinco – serão tão melhores quando chegarem de surpresa, das mãos daqueles que dançam ciranda comigo.
Por Rafaelle Melo.
Uni-Verso.
ResponderExcluirUm tremor involuntário percorreu minhas mãos. Como se as palavras tivessem se desprendido das teclas apenas para abraçar-te. Foi esta a sensação.
Abraço-te volitiva Rafinha.
Sua, para sempre, Pipa.